Utilizando as informações hidrogeológicas e o panorama geoquímico e hidroquímico da área em estudo, uma avaliação de risco à saúde humana pode ser elaborada com base na metodologia sugerida pela USEPA (Risk Assessment for Superfund - Human Health Evaluation Manual - 1989) e recomendada pela CETESB na Decisão do Conselho Nº 38 de 2017.
O objetivo do estudo de avaliação de risco à saúde humana é determinar o grau de exposição das pessoas aos compostos presentes na área estudada, relacionando tais exposições aos valores admissíveis, de acordo com o recomendado pela Agência Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB).
Os principais objetivos dos estudos de Avaliação de Risco são:
- Determinar e quantificar o grau de risco para a saúde humana a partir dos compostos de interesse presentes no local.
- Estabeleça metas de remediação para os compostos químicos de interesse, se necessário.
O trabalho de avaliação de riscos para a saúde humana é realizado de acordo com as etapas descritas:
- Avaliação de Dados: este item engloba a avaliação de todos os dados gerados pelo diagnóstico, incluindo a identificação e avaliação dos parâmetros que serão foco da Avaliação de Risco (AR). Serão avaliados mapas de plumas para todos os compostos químicos de interesse na zona insaturada e saturada. Planilhas com parâmetros de avaliação de risco específicos do local.
- Avaliação Toxicológica e Perfis Químicos: A Avaliação Toxicológica envolve a análise dos tipos de efeitos adversos à saúde humana associados às exposições químicas, bem como as relações entre a magnitude da exposição e os efeitos adversos à saúde, e incertezas inerentes.
- Análise de Exposição: A Análise de Exposição envolve uma avaliação de todas as vias de exposição e das características de ambientes específicos para determinar os cenários atuais e futuros. Todos os ambientes serão examinados e modelos de partição selecionados de acordo com os protocolos CETESB e USEPA.
Ao final da etapa de avaliação e risco, deverá ser desenvolvido o modelo conceitual MCA 4, que deverá apoiar a decisão sobre a necessidade ou não de um processo de remediação.